O Amazonas registrou cinco casos confirmados de coqueluche em 2024, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (6) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP). Dos cinco casos, quatro ocorreram em Manaus e um em Iranduba, ambos afetando principalmente crianças.
Dos pacientes confirmados, quatro são crianças menores de 1 ano e um está na faixa etária de 1 a 5 anos. Desses, quatro pacientes receberam alta médica, enquanto o quinto paciente permanece internado em estado estável.
Em entrevista, a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, reforçou a importância da vacinação como principal medida de prevenção contra a coqueluche. “Faço um alerta aos pais e responsáveis para que atualizem a caderneta de vacinação de suas crianças e gestantes. A imunização é a principal forma de prevenção contra a doença”, afirmou.
A FVS-RCP também reforçou que todos os 62 municípios do estado estão abastecidos com a vacina Pentavalente, que protege contra a coqueluche e outras doenças. A vacina deve ser administrada em crianças de 2, 4 e 6 meses, com reforços com a vacina DTP para crianças de 2 meses a 6 anos e também para gestantes, com a vacina DTPa.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou a necessidade de atenção redobrada dos profissionais de saúde no manejo de casos de coqueluche, incluindo a triagem rigorosa, diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações. “Profissionais de saúde devem ficar atentos a novos casos, pois qualquer caso suspeito ou confirmado de coqueluche deve ser notificado imediatamente”, alertou.
A coqueluche é uma doença respiratória contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, e sua principal forma de prevenção é por meio da vacinação. O alerta da FVS-RCP também enfatiza a vacinação de profissionais de saúde, que estão mais expostos ao contato com pacientes infectados.
O Estado segue monitorando a situação, com foco em aumentar a cobertura vacinal, especialmente entre as crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis à doença.