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Caminhões formam fila de mais de 10 km para atravessar trecho de rio seco na BR-319

Caminhões formam fila de mais de 10 km para atravessar trecho de rio seco na BR-319
Caminhões formam fila de mais de 10 km para atravessar trecho de rio seco na BR-319

A paralisação de caminhões no KM-260 da BR-319, que conecta o Amazonas a Porto Velho, completou nove dias nesta quarta-feira (25), em decorrência da seca no rio Igapó-Açú. A fila de veículos já atinge 10 km, causando severas dificuldades operacionais nas balsas que realizam a travessia, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Com o nível do rio Madeira registrado em apenas 25 centímetros, o menor desde o início do monitoramento em 1967, o surgimento de pedras no leito do igarapé tem provocado avarias nas balsas. O Dnit informou que, além de problemas técnicos, as balsas enfrentam dificuldades na travessia, complicando ainda mais a situação.

A operação das balsas é regulada pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), que concedeu o serviço à empresa Amazônia Navegações. Em resposta à crise, o Dnit e a ANTAQ estão estudando soluções para minimizar os impactos, incluindo melhorias nas rampas de acesso e ajustes operacionais para acelerar o transporte.

A reportagem tentou contatar a ANTAQ para obter mais informações sobre as medidas a serem adotadas, mas a agência recomendou entrar em contato com a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre). Até o fechamento desta matéria, a ANTT não havia respondido.

Nas redes sociais, motoristas compartilham atualizações sobre a situação, relatando problemas como o encalhe de balsas e quebras de eixos de caminhões. A equipe do Dnit está atuando para melhorar a entrada e saída dos veículos.

Além disso, a Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph/RO) suspendeu as operações no porto de Porto Velho, afetando a movimentação de granéis sólidos e líquidos, além de cargas gerais. A previsão é que as atividades só sejam retomadas quando o nível do rio permitir navegação segura, com impactos significativos na movimentação de mercadorias na região.

Foto: BNC/Reprodução

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