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Corpo de fotógrafo brasileiro que desapareceu em Paris é encontrado no Rio Sena

A morte foi confirmada pelo Itamaraty após testes de DNA comprovarem a identidade do brasileiro; Flávio Sousa estava desaparecido desde 26 de novembro de 2024.

Sua última postagem no Instagram, datada de 25 de novembro, foi uma foto em preto e branco no Museu do Louvre (Foto: Reprodução/Instagram)

O corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado no rio Sena, em Paris, no último sábado (4). O brasileiro estava desaparecido desde 26 de novembro de 2024. A confirmação da morte foi feita pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), após testes de DNA comprovarem a identidade do corpo.

Natural de Campo Belo, Minas Gerais, Flávio chegou à capital francesa no início de novembro para participar de um casamento junto ao sócio Lucien Esteban, da empresa Toujours Fotografia, localizada em Belo Horizonte. Enquanto Esteban retornou ao Brasil no dia 8, Flávio permaneceu em Paris, onde desapareceu no dia 26 de novembro, data prevista para seu retorno ao Brasil.

Desaparecimento do fotógrafo

No dia 25, o fotógrafo se despediu de um amigo francês, Alex Gautier, afirmando que faria as malas e daria um último passeio noturno. Mais tarde, enviou mensagens relatando que havia caído no rio Sena, sendo atendido no hospital Georges Pompidou entre as 6h e 12h do dia 26 por conta de hipotermia. Após sair do hospital, foi à agência imobiliária que intermediou a locação de seu apartamento, onde prorrogou sua estadia por mais uma noite e recebeu roupas secas.

A última mensagem de Flávio foi enviada às 19h30 do dia 26, informando que iria jantar e descansar. No dia seguinte, Alex Gautier tentou contato sem sucesso e foi até o apartamento, onde encontrou a luz acesa, mas nenhum sinal de Flávio. Uma funcionária da imobiliária relatou que havia entrado no apartamento para limpeza e encontrou apenas malas fechadas e itens de higiene pessoal.

O celular de Flávio foi encontrado na entrada de um restaurante no dia 27 de novembro. Um brasileiro identificado como Denis, funcionário do estabelecimento, relatou que o dispositivo estava em um vaso de plantas. Familiares, amigos e a polícia francesa realizaram buscas em hospitais, necrotérios e outras localidades, mas apenas em 9 de janeiro o Consulado-Geral do Brasil em Paris confirmou a localização e identificação do corpo.

A hipótese inicial da polícia é de que a morte tenha ocorrido por afogamento, sem indícios de violência. Ainda não há detalhes sobre como aconteceu o acidente ou em que condições o corpo do fotógrafo foi encontrado.

Quem era Flávio

Flávio de Castro Sousa, também conhecido como Flávio Carrilho nas redes sociais, era formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Apaixonado por fotografia analógica, era sócio da Toujours Fotografia e costumava visitar a Europa a trabalho.

Sua última postagem no Instagram, datada de 25 de novembro, foi uma foto em preto e branco no Museu do Louvre, segurando uma câmera antiga. Amigos e familiares destacam seu talento artístico e a dedicação ao trabalho.

*Com informações do G1

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