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Amazonas

Dragagem e sinalização do rio Amazonas custarão R$ 92 milhões aos cofres públicos

DNIT contratou a empresa DTA Engenharia LTDA para executar um plano de ação que vai garantir a navegabilidade no trecho entre Manaus e Itacoatiara (Foto: Reprodução)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), vinculado ao Ministério dos Transportes, contratou a empresa DTA Engenharia LTDA para executar um plano de dragagem, manutenção aquaviária e sinalização no rio Amazonas. A medida visa enfrentar a pior estiagem dos últimos 20 anos, segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento, e garantir a navegabilidade no trecho entre Manaus e Itacoatiara, essencial para o transporte de mercadorias e passageiros.

Ação estratégica para enfrentar a seca

A estiagem severa que atinge o Amazonas tem causado uma série de dificuldades na logística de transportes, com o baixo nível do rio dificultando o trânsito de embarcações, especialmente de grande porte. Para garantir a segurança da navegação e evitar interrupções no transporte de cargas, como grãos e combustíveis, o DNIT pretende desobstruir o rio com dragagem e reforçar a sinalização náutica.

O contrato com a DTA Engenharia, formalizado em 12 de setembro de 2024, prevê um investimento de R$ 92,86 milhões, com previsão de término em 2029. As informações constam no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16).

O trecho entre Manaus e Itacoatiara é que receberá os serviços de dragagem. O plano vai cobrir os próximos cinco anos e busca também antecipar futuros impactos causados pelas mudanças climáticas, que podem tornar estiagens extremas mais frequentes na região.

Foto: Reprodução

A dragagem e a sinalização são essenciais para garantir a navegação segura e eficiente no rio, minimizando os efeitos da seca prolongada e facilitando o transporte fluvial no trecho afetado.

Impactos econômicos e sociais da estiagem

A crise hídrica na Amazônia tem causado grandes preocupações, especialmente para as comunidades ribeirinhas e o setor de transportes. Com o nível do rio Amazonas abaixo da média histórica, o risco de acidentes e atrasos no transporte de mercadorias se tornou mais evidente, comprometendo a logística em uma das principais rotas fluviais do Brasil.

Além de assegurar a manutenção das atividades de transporte, o DNIT também pretende reduzir os impactos econômicos da seca. A navegação eficiente do rio Amazonas é vital para o escoamento de produtos essenciais e a conexão de comunidades que dependem dessa via para seu sustento e mobilidade.

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