As estruturas remanescentes da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), serão demolidos por implosão controlada. A decisão foi anunciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que assinou a ordem de serviço na última sexta-feira (3). O procedimento será definido conforme o contrato firmado para a construção de uma nova ponte na região.
Atualmente, as autoridades seguem priorizando as buscas e resgates das vítimas do colapso. A retirada de veículos que permanecem sobre a estrutura será avaliada em conjunto pelo Dnit, a empresa contratada para a nova obra e outros órgãos envolvidos no processo.
Força-tarefa de buscas
Na sexta-feira, a Marinha retomou as operações de busca e resgate, incluindo mergulhos e o uso de drones subaquáticos. As atividades haviam sido interrompidas temporariamente devido à abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste). Apesar disso, as buscas com embarcações e drones aéreos seguiram sem interrupção.
O desabamento, ocorrido em 22 de dezembro, deixou até o momento 14 mortos, de acordo com informações oficiais da Marinha. As buscas por desaparecidos continuam.
Reconstrução da ponte
No dia 31 de dezembro, o Ministério dos Transportes formalizou a contratação de um consórcio para executar o projeto e a obra emergencial da nova ponte sobre o Rio Tocantins. O contrato, avaliado em R$ 171,9 milhões, prevê a conclusão da obra até dezembro de 2025. O consórcio é formado pelas empresas A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada.
Enquanto a nova estrutura não fica pronta, a travessia entre Tocantins e Maranhão está sendo realizada de forma provisória por balsas. A medida visa garantir a circulação de pessoas e mercadorias entre os dois estados até a conclusão das obras.
*Com informações da CNN