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Justiça mantém prisão de condenados por assassinato de jovem indígena em Manaus

O crime aconteceu em dezembro de 2021 durante um assalto a um ônibus na capital.

Melquisedeque, de 19 anos, foi morto a tiros após os três acusados embarcarem no coletivo disfarçados de garis e anunciarem o assalto (Foto: Reprodução)

Na última terça-feira (22), o juiz Anésio Rocha Pinheiro, da 9ª Vara Criminal de Manaus, manteve a prisão preventiva de Janderson Cabral Cidade e Lucas Lima, condenados pelo assassinato do jovem indígena Melquisedeque Santos do Vale. O crime aconteceu em dezembro de 2021 durante um assalto a um ônibus na capital. A decisão assegura que os réus permanecerão detidos enquanto aguardam o início do cumprimento de suas penas.

Melquisedeque, de 19 anos, foi morto a tiros após os três acusados — Janderson, Lucas e Davi Souza da Silva — embarcarem no coletivo disfarçados de garis e anunciarem o assalto. Segundo o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Janderson foi o autor dos disparos que tiraram a vida do jovem indígena, sem motivo aparente.

Em junho de 2023, após o julgamento, Janderson foi condenado a 28 anos e oito meses de prisão, enquanto Lucas recebeu uma pena de 36 anos e nove meses, ambos em regime fechado. Davi Souza, o terceiro envolvido, continua foragido e foi condenado à revelia a 30 anos e dez meses de prisão.

Mesmo com recursos apresentados pela defesa, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) manteve a condenação. Em agosto deste ano, o recurso de Janderson foi rejeitado, confirmando a sentença de primeira instância.

O caso gerou grande repercussão na mídia local pela brutalidade do crime e pela vulnerabilidade da vítima, um jovem indígena que foi morto sem oferecer resistência.

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