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Militares do Exército apreendem uma tonelada de carne de caça ilegal no interior do Amazonas

A carne de animais silvestres foi encontrada escondida debaixo de estrados na embarcação de pequeno porte.

Militares do Exército apreendem uma tonelada de carne de caça ilegal no interior do Amazonas
A carne de animais silvestres foi encontrada escondida debaixo de estrados na embarcação de pequeno porte. (Foto: Divulgação/EB)
Militares do Exército Brasileiro apreenderam cerca de uma tonelada de carne de caça ilegal na calha do rio Javari, no interior do Amazonas, durante a Operação Escudo. A apreensão aconteceu em uma abordagem a uma embarcação no Posto de Controle e Fiscalização Fluvial do 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), que atua na fronteira entre o Brasil e o Peru, nas proximidades da Terra Indígena Vale do Javari. A data exata da apreensão não foi divulgada pelas autoridades.
De acordo com o Exército, a carne de animais silvestres foi encontrada escondida debaixo de estrados na embarcação de pequeno porte. Após a lavratura do termo de apreensão, o material foi descartado, como previsto pela legislação ambiental.
A apreensão é resultado das ações de fiscalização realizadas pela Operação Escudo, uma iniciativa permanente do Comando Militar da Amazônia (CMA), que visa o monitoramento de pontos estratégicos de entrada e saída do território nacional, com o objetivo de combater crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços, como a caça ilegal, o tráfico de fauna e o desmatamento.
O rio Javari, que atravessa a região amazônica e serve de fronteira com o Peru, é uma área sensível para a biodiversidade brasileira, abrigando uma grande quantidade de espécies da fauna e flora. Além disso, a região é um ponto crítico no combate ao tráfico de animais silvestres e outras atividades criminosas que afetam tanto o meio ambiente quanto as populações indígenas locais.
A Operação Escudo, que vem sendo realizada de forma contínua pelos militares do Exército, tem se mostrado essencial no fortalecimento da segurança na região e no combate a atividades ilegais que ameaçam a biodiversidade e os direitos territoriais indígenas.

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