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Polícia identifica e indicia novos membros do ‘Bonde dos mauricinhos’ em Manaus

Kaio Vale, Joaquim Neto e Enzo Benigno foram identificados como integrantes do grupo suspeito de praticar atividades ilícitas e aterrorizar as avenidas de Manaus.

Além desses novos indiciados, outros três nomes já haviam sido acusados anteriormente (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira (29), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) identificou e indiciou novos membros do “Bonde dos Mauricinhos”, grupo suspeito de praticar atividades ilícitas e aterrorizar as avenidas de Manaus. O delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou que Kaio Vale, de 20 anos, Joaquim Neto, também de 20 anos, e Enzo Benigno foram identificados como integrantes do grupo.

O caso ganhou repercussão depois que vídeos compartilhados nas redes sociais exibiram a ação dos vândalos, que efetuavam disparos de arma de fogo para o alto, incendiavam locais públicos, danificavam comércios e perturbavam pessoas em situação de rua.

Embora os detalhes sobre os crimes específicos e a participação de cada um no “Bonde dos Mauricinhos” não tenham sido revelados, o delegado enfatizou que as investigações continuam para esclarecer o papel desses integrantes.

Além desses novos indiciados, outros três nomes já haviam sido acusados anteriormente: Marcos Vinicius, Pedro Baima e Enrick Benigno. A Polícia Civil chegou a solicitar a prisão temporária desses três investigados, mas o pedido foi negado pelo juiz Rivaldo Norões, que decidiu impor medidas cautelares como alternativa para monitoramento dos suspeitos, reduzindo assim eventuais riscos à comunidade.

Entre as restrições aplicadas aos três suspeitos, estão:

  • Proibição de frequentar locais que comercializem bebidas alcoólicas ou substâncias ilícitas;
  • Obrigatoriedade de comparecimento bimestral ao juízo para acompanhamento do processo;
  • Recolhimento domiciliar noturno durante os dias úteis da semana;
  • Suspensão temporária da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Essas medidas, de acordo com a decisão judicial, visam controlar as atividades dos acusados e minimizar riscos enquanto as investigações prosseguem.

O Ministério Público (MP) manifestou-se favorável à revogação das prisões para alguns dos suspeitos, porém a Justiça ainda analisa os pedidos. O caso segue em investigação e, até o momento, os detalhes sobre a organização e as acusações específicas permanecem sob sigilo.

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