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Três suspeitos são presos por envolvimento na morte de Liam Payne

Entre os detidos, estão dois funcionários do hotel onde Payne estava hospedado e um amigo do cantor, que também era seu contato de emergência na Argentina.

Liam Payne foi encontrado morto após cair do terceiro andar do hotel em Buenos Aires (Foto: Redes Sociais)

A Polícia da Argentina prendeu, nesta quinta-feira (7), três indivíduos suspeitos de envolvimento na morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction. O cantor britânico, de 30 anos, faleceu após cair do terceiro andar de um hotel de luxo no bairro Palermo, em Buenos Aires, no dia 16 de outubro. Entre os detidos estão um empresário argentino e amigo próximo de Payne, um funcionário de manutenção do hotel onde o cantor estava hospedado e outro colaborador que teria fornecido as drogas consumidas por Payne antes de sua morte. As informações são do jornal La Nación.

De acordo com as investigações, o funcionário do hotel teria facilitado o acesso de Liam Payne às substâncias ilícitas, adquiridas com a ajuda do traficante. Além disso, o empresário e amigo da vítima, que acompanhava Payne na Argentina, foi acusado de “abandono”. A polícia afirma que ele não atendeu às tentativas de contato feitas pelos investigadores após a morte do cantor. As ligações foram realizadas a partir de números fornecidos pelo próprio hotel, mas o empresário não respondeu, o que gerou suspeitas sobre seu envolvimento no caso.

O amigo de Liam afirmou ter estado no hotel no dia da morte do cantor, mas os funcionários não confirmaram sua presença. Além disso, investigações preliminares sugerem que o empresário pode ter contribuído, de forma negligente, para o ambiente em que o cantor consumiu as drogas, o que prejudicou o tratamento de Payne contra a dependência química.

Autópsia e resultados preliminares

O relatório preliminar da autópsia indicou que a causa da morte de Payne foi “politraumatismo”, ou seja, múltiplas fraturas e hemorragias internas e externas resultantes da queda. Segundo a investigação, o cantor estava em estado de inconsciência parcial ou total no momento da queda, possivelmente devido ao uso excessivo de substâncias. O exame toxicológico confirmou que Liam Payne havia consumido uma combinação de drogas, incluindo a chamada “cocaína rosa” – uma mistura de cetamina, ecstasy e opioides – além de cocaína e crack.

Imagens do quarto de hotel de Payne, divulgadas pela polícia, mostram o caos vivido pelo cantor nas horas que antecederam sua morte. A suíte deluxe, localizada em um dos hotéis mais exclusivos de Buenos Aires, estava em total desordem, com móveis danificados e objetos quebrados. A polícia acredita que o comportamento agressivo e descontrolado de Payne, registrado pelos funcionários do hotel, pode ter sido um sinal de overdose.

De acordo com relatos da equipe do hotel, o cantor estava “excessivamente drogado” e causando danos no quarto quando, antes de sua queda, duas mulheres o visitaram. Ainda não está claro o envolvimento dessas mulheres nos acontecimentos, mas a polícia está investigando se elas tiveram alguma participação no fornecimento ou consumo das substâncias.

O empresário, que se apresentava como responsável pela carreira de Payne, também é acusado de ocultar a situação de recaída do cantor, não informando a sua família sobre o agravamento do vício de Liam. As autoridades suspeitam que sua atitude negligente tenha contribuído para o trágico desfecho.

O amigo de Payne, o funcionário do hotel e o traficante enfrentam agora acusações graves. Se condenados, os três podem pegar penas de até seis anos de prisão. As autoridades continuam a investigar os eventos que antecederam a morte do cantor e a elucidar o papel de cada um dos envolvidos.

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