O ex-presidente Donald Trump alcançou, no domingo (27), uma probabilidade de 55% de vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos, segundo dados da revista britânica The Economist. Essa é a maior chance projetada para o republicano desde agosto deste ano, enquanto a democrata Kamala Harris possui 45% de probabilidade de vitória. A curva de projeções se inverteu a favor de Trump no dia 21 de outubro, após semanas de crescimento para a candidata democrata, que havia alcançado um pico de 59% logo após a convenção partidária.
A ferramenta de previsão eleitoral da The Economist indica uma vantagem de Trump em seis dos sete estados-pêndulo, onde o voto tende a oscilar entre republicanos e democratas, influenciando decisivamente o resultado final. O republicano lidera nas intenções de votos na Pensilvânia (57% a 43%), Geórgia (65% a 35%), Arizona (68% a 32%), Carolina do Norte (68% a 32%), Wisconsin (54% a 46%) e Nevada (51% a 49%). Em Michigan, a vantagem é de Harris, com 54% contra 46% de Trump.
Esses estados-pêndulo são determinantes, pois nos EUA cada estado concede ao vencedor a totalidade de seus delegados para o colégio eleitoral, o que exige que um candidato atinja 270 delegados para ser eleito. A projeção da The Economist coloca Trump à frente com 277 delegados, enquanto Harris soma 261.
Desenvolvida com apoio de acadêmicos da Universidade de Columbia, a ferramenta de previsão da *The Economist* utiliza uma metodologia que combina pesquisas nacionais e estaduais com dados sobre economia, histórico de votos e perfil demográfico de cada estado. O modelo simula milhares de cenários, variando fatores como a distribuição de votos e os possíveis vieses nas pesquisas, para gerar um panorama robusto e alinhado aos dados disponíveis.