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Vereadores de Manaus declaram R$26,9 milhões de patrimônio para eleições em 2024

Vereadores de Manaus declaram R$26,9 milhões de patrimônio para eleições em 2024
Vereadores de Manaus declaram R$26,9 milhões de patrimônio para eleições em 2024

O patrimônio dos 41 vereadores de Manaus cresceu expressivamente nos últimos quatro anos, saltando de R$ 16,8 milhões para R$ 26,9 milhões, um aumento de 59,73%. Os dados, que são públicos, foram obtidos no sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e refletem o acúmulo de bens dos parlamentares que agora concorrem à reeleição.

Entre os vereadores, Diego Afonso (União) se destaca como o mais rico, com um patrimônio de R$ 3,5 milhões. Ele é seguido por Rodrigo Guedes (PP), que declarou R$ 2,9 milhões, e Yomara Lins (Podemos), com R$ 2,5 milhões. Outros sete vereadores possuem patrimônio superior a R$ 1 milhão, incluindo Daniel Vasconcelos (Republicanos), Lissandro Breval (PP), Eduardo Alfaia (Avante), Professora Jacqueline (União), Mitoso (MDB), Marcelo Serafim (PSB) e Professor Samuel (PSD).

Na outra extremidade, alguns vereadores declararam possuir patrimônio modesto. João Carlos (Republicanos) informou ter R$ 65 mil em bens, enquanto William Alemão (Cidadania) e Isaac Tayah (MDB) declararam R$ 50 mil e R$ 41,9 mil, respectivamente. Rosivaldo Cordovil (PSDB) e Sassá da Construção Civil (PT) não declararam qualquer bem.

Variações Significativas

Entre os parlamentares, Capitão Carpê (PL) registrou o maior aumento patrimonial, passando de R$ 42 mil em 2020 para R$ 946,8 mil em 2024, uma elevação de 2154,51%. A aquisição de um apartamento na Ponta Negra foi o principal responsável por esse crescimento. Outros vereadores, como Elissandro Bessa (PSB) e Everton Assis (União), também tiveram aumentos significativos em seus bens, com variações de 980,13% e 854,73%, respectivamente.

Rodrigo Guedes viu seu patrimônio subir 238,67%, de R$ 870,3 mil para R$ 2,9 milhões, um crescimento que ele atribui a uma herança recebida após a morte de seu pai, Antônio Araújo, empresário do ramo da gastronomia e comércio de alimentos.

Perdas e Declarações Zeradas

Apesar do aumento geral, alguns vereadores apresentaram redução em seus patrimônios. Marcelo Serafim (PSB) e Lissandro Breval (PP) registraram quedas de 18,34% e 12,79%, respectivamente. O presidente da Câmara, Caio André (União), também viu seu patrimônio encolher 55,08%, caindo de R$ 82 mil para R$ 36,8 mil.

Onze vereadores apresentaram uma queda no valor total de seus bens, com as maiores reduções registradas por Raiff Matos (PL) e Rosivaldo Cordovil (PSDB), este último, assim como Sassá da Construção Civil (PT), não declarou nenhum bem para o pleito de 2024, apesar de ambos terem bens registrados em 2020.

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